quarta-feira, 17 de outubro de 2007

2007 - ANO DO CONCURSO

ano mal começou e verificamos diversos editais de concursos de todos os níveis: juízes, promotores, delegados, analistas, técnicos, engenheiros, médicos, militares, bancários, professores, etc.. Por isso, o título deste artigo: “2007 — ano do concurso”.

Pois bem. Você já deve ter pensado em passar em um concurso público, seja para sair do desemprego ou de um local em que se ganha pouco, ou que não tem nada a ver com sua formação.

São muitos os que pensam dessa maneira, com o intuito de resolver uma situação passageira. São muitos também os que pensam em efetivamente construir uma carreira no serviço público.

Todavia, tanto um quanto outro precisam efetivamente estudar para conseguir a tal almejada aprovação. E atualmente não basta a simples aprovação. O que se necessita é uma boa classificação de forma que o candidato seja efetivamente convocado a assumir o cargo pretendido. Isto porque, em algumas situações, os órgãos públicos aprovam mais candidatos que vagas e ao longo da vigência do concurso não conseguem convocar todos aqueles aprovados, culminando no término do prazo desse concurso.

Já em outras situações nem ao menos o órgão público consegue a aprovação de candidatos para o preenchimento de todas as vagas constantes no edital. Tal é o exemplo dos concursos para juiz e promotor de Justiça.

Portanto, basta estudar e é certeza de aprovação. Mas uma dúvida é certa: como estudar? Sem dúvida, aquele candidato que passou em concurso público utilizou alguma ou algumas técnicas associadas para conseguir êxito.

Eu também utilizei técnicas de estudo e por isso passei em três concursos muito concorridos: Banco do Brasil, oficial de Justiça avaliador e juiz do Trabalho, além do Exame da OAB. O mesmo fizeram os candidatos aprovados que acompanhei.

Há muitos anos tenho escrito a respeito do tema e sei que de início o candidato deve tomar as seguintes atitudes:

— Faça opção ou escolha qual concurso ou vestibular vai prestar. Essa opção ou escolha é importante para que não se perca tempo estudando matérias que não são necessárias. Por exemplo, se o seu concurso é para auxiliar, técnico ou analista judiciário (preponderantemente Português e Direito), você não tem de estudar matéria que só é solicitada no concurso do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (Matemática, Informática, Contabilidade, etc.). Também, verifique qual é seu concurso fim, ou seja, aquele que será o último. Talvez se você conseguir a aprovação em outro, até poderá prejudicar o que verdadeiramente quer, pois terá que cumprir uma jornada de trabalho, em flagrante prejuízo ao tempo para sua preparação para aquele que interessa;

— Escolha um local para estudo. Pode ser um quarto, uma sala comercial ou biblioteca pública ou particular, mas desde que tenha uma iluminação adequada para a leitura, mesa, cadeira, material de apoio (papel, lápis, borracha, caneta, marca-texto, armário), silêncio e conforto térmico;

— Cuide de sua saúde. Nisso se inclui boa alimentação e uma quantidade razoável de sono. Evitar se sujeitar ao comprometimento da saúde permite um padrão de estudo. Por exemplo, comidas pesadas levam o organismo a trabalhar mais e por mais tempo, dificultando a digestão, o que afeta o bem-estar. Tomar sereno, chuva e frio podem levar o candidato a um resfriado. Inclui-se no tópico do comprometimento a ingestão de bebidas alcoólicas e drogas. Estudos indicam que um adulto necessita de oito horas de sono por dia, em média;

— Depois de escolher o concurso, tente conseguir um programa mais abrangente das matérias. Isso propicia que apesar da escolha por um concurso, o candidato fique preparado também para outros, pois está estudando de forma mais abrangente. É comum estar estudando para um determinado cargo, mas abrir um outro concurso para outro cargo igualmente interessante, que também pode ser o concurso fim. Com isso, não há necessidade de se deslocar para um novo programa. Por exemplo, o programa do concurso do Ministério Público do Trabalho é compatível com o da Magistratura do Trabalho. Estudando para um, também se estará estudando para o outro;

— Adquira uma bibliografia básica, com os melhores autores. O candidato deve saber de cor e salteado os básicos. Depois, até pode inserir outros autores e apostilas. Mas antes deve estar em ombros de gigantes. Assim você poderá enxergar além das montanhas. Como saber desse material? Pergunte para quem já passou. Esses profissionais podem fazer uma lista dos gigantes;

— Assine uma newsletter com notícias e agenda dos concursos para manter-se atualizado;

— Participe de um treinamento para aprender a montar um quadro de horário e técnicas de estudo.

O planejamento, motivação e técnicas de estudo são condições indispensáveis para a aprovação e, por isso, noções como montar um quadro de horários, anotações eficientes, conhecer sua melhor forma de aprendizagem e inclusive ter o descanso necessário são fundamentais na busca do resultado almejado.

Não pense que é fácil ser aprovado em um concurso. O candidato precisa se dedicar muito, ser persistente. Não há também macete ou fórmula mágica para passar sem sacrifícios. Sim, serão vários sacrifícios que você terá de se submeter, razão pela qual não escrevi sacrifício no singular.

O grande problema é que muitos candidatos sabem sobre as técnicas de estudo, mas não as utilizam. Portanto, comece com as atitudes iniciais acima e assim dê um grande passo, diferenciando-se dos outros candidatos, colocando-as em prática.

E não se esqueça: planejamento e técnica de estudo são fundamentais para a aprovação.

(*) Publicado na Revista Consultor Jurídico, 30 de janeiro de 2007

Como a auto-ajuda pode aprovar você no Exame da OAB

Como a auto-ajuda pode aprovar você no Exame da OAB

O doutor Lair Ribeiro é um sucesso que escreve sobre sucesso. Já vendeu milhares de livros vendendo fórmulas de sucesso. E está prestes a cravar mais um triunfo em sua carreira literária com sua nova obra Preparando-se para Concursos Públicos e para o Exame da OAB.


O guru da vez é o psicólogo inglês Tony Buzan, criador de um tal mind map, ou mapa mental, que seria "um método de anotação, de resumo e de memorização de informações". A partir das descobertas de Buzan fica-se sabendo que ao ler um livro "

o segredo é grifar o que é importante e não o livro todo". Ah, bom.

Nós temos oito tipos de inteligência: lingüística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, muscial, interpessoal, intrapessoal e naturalista.

E para que um concursando precisa saber disso? Para saber que a "faculdade de ser inteligente é inata, mas a inteligência é passível de desenvolvimento". Ou em outras palavras: se você teve uma formação sofrível ao longo de sua vida escolar, não desanime, nós ainda podemos desenvolver suas faculdades mentais.

Há citações também para Tolstoi ("Cada um pensa em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si próprio"),

T. S. Elliott ("Só quem se arrisca a ir longe demais descobre quão longe se pode ir") ou Nietzche ("Sem música, a vida seria um erro."),

mas o autor mais citado é ele mesmo Lair Ribeiro, que merece até mesmo a transcrição da orelha de um de seus livros, em versão inglesa, com sua simples biografia.


Apesar de o sucesso não acontecer por acaso, os autores preferem arriscar. Assim, eles dão uma série de dicas para que o candidato acerte o "chute" em provas de múltipla escolha. Coisas mais ou menos óbvias (elimine os absurdos") e outras de utilidade duvidosa ("quando a resposta é em números uma boa dica é calcular a média aritmética das alternativas") ou decididamente aleatórias ("desconfie da letra "A"). O estelionato só não se consuma, porque ao final, vem o conselho óbvio: "o melhor mesmo é estar bem, conhecer a matéria e assim não precisar de nenhum truque na hora da prova".

"Dez mandamentos para passar na OAB".

Fácil como andar pra frente:

1. Pense como advogado

2. Aprenda ética e disciplina

3. Estude a letra da lei

4. Leia as questões com atenção

5. Escolha a matéria com a qual tem mais afinidade

6. leva para a prova apenas o material necessário

7. Pratique as peças profissionais e sua redação

8. Divida o tempo da prova

9. Faça um roteiro de sua peça

10. Não identifique sua prova

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Dicas para a vitória: como ser aprovado em um concurso público

Dicas para a vitória: como ser aprovado em um concurso público

Por Cassio Monteiro*

1- O OBJETIVO

Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que não há fórmulas mágicas. O candidato, num primeiro momento, deve traçar seu objetivo, que é ser aprovado. Em seguida, deve procurar direcionar seus estudos para a área desejada (área fiscal, área juridical etc).

Não adianta querer abraçar o mundo de uma só vez. É claro que, se o candidato quer a área fiscal (ex. AFRF), mas sabe que em menos de um ano não haverá qualquer concurso, nada impede que tente outros concursos, sobretudo os que tenham matérias em comum (ex.Analista Judiciário dos Tribunais, ICMS, ISS, em que há várias matérias que também são cobradas no concurso de AFRF).

2 – O PLANEJAMENTO

O planejamento, que envolve os métodos de estudo, são de crucial importância. Quando Amyr Klink saiu da costa da África, sozinho e a bordo de um pequeno barco, sem motor e sem velas, só movido por suas próprias remadas, tendo como destino a costa brasileira, todos o consideraram louco ou inconsequente. Ocorre que, antes de lançar-se nessa aventura, ele planejou a viagem por mais de 2 anos: a) estudou a fundo as correntes marinhas, b) planejou meticulosamente cada detalhe do barquinho, desde o material, o sistema de equilíbrio que o impedia de ficar virado para baixo, até a cor e tipo de tinta do casco, para evitar ‘ataques’ de baleias e tubarões, c) contatou uma equipe de nutricionista, que por mais de 7 meses estudou e preparou um cardápio adequado e balanceado para cada dia da viagem etc.

3- A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA E DO SONO

O corpo físico e a mente não funcionam separadamente. Formam um só conjunto, um só sistema, que deve ser integrado e harmônico. Daí a importância do equilíbrio, da harmonia entre ambos. Um corpo frágil, fora de forma, não vai gerar energia suficiente para manter um cérebro ativo. A atividade física entra nesse conjunto como a mola propulsora, a espinha dorsal de um corpo ativo, saudável, sempre disposto, e que irá redundar num cérebro ativo e numa mente atenta, ágil e apta a aprender e apreender.

4- A DETERMINAÇÃO

A determinação, a força de vontade, a perseverança, a persistência: eis o principal fator do sucesso, em qualquer atividade na vida. Conheço muitos candidatos que se apresentam “cheios de gás”, de vontade, inscrevem-se em cursos, compram livros, mas ao primeiro sinal de cansaço ou na primeira batalha perdida, desanimam, abaixam a cabeça, entregam-se ao pessimismo e às lamentações, tentando achar um responsável pela derrota. Estes jamais chegarão lá, jamais serão vitoriosos.

Perde-se a primeira batalha, mas a luta continua. Não só de vitórias vive o homem. Sem perseverança, nada se consegue na vida. E no campo dos concursos públicos não há outra certeza maior do que esta. Eu mesmo já fui aprovado em mais de 15 concursos públicos, mas também fui reprovado em vários. Isso, porém, não é relevante (se fosse constaria do meu “currículo”: “reprovado nos concursos para …”). Alguém coloca isso em sua biografia? CHURCHIL foi “o homem que não perdeu a Segunda Guerra” quando, em 1940, foi inflexível em não pactuar com Hitler. Antes, porém, ao longo de vários anos, fora responsável por uma série de erros e desatinos, a ponto de duvidarem de sua formação de caráter. Nada disso, porém, o derrotou e o fez desistir de sua carreira política. Sua persistência o fez entrar para a História como um de seus grandes personagens.

Ernest Shacketon partiu para a Antártida no início do século XX com a intenção de ser o primeiro homem a fazer, a pé, a travessia transcontinental. Depois de ficar encalhado por mais de 6 meses no inverno Antártico, depois de ter perdido seu barco esmagado pelo gelo e de ter ficado acampado por vários outros meses na neve e no gelo, com parcos víveres, a bordo de 3 pequenos botes, cruzar o mais tempestuoso dos mares – o Cabo Horn – com ondas de mais de 30 metros e ventos de mais de 100km/h e, ao final, depois de chegar nas Ilhas Geórgia do Sul e escalar um cume até hoje praticamente intransponível, mesmo por alpinistas experientes e com equipamentos modernos, conseguiu salvar-se a si próprio e a toda a sua tripulação. Por quê? Qual foi o seu segredo? A garra, a determinação, a vontade interior que dele se apossou e fez com que extraísse forças inimagináveis do seu já debilitado corpo.

5- RESUMO

OBJETIVO: SER APROVADO

PLANEJAMENTO

FORÇA DE VONTADE; DETERMINAÇÃO; PERSEVERANÇA

“Quando se é fraco, há uma leitura no cérebro que atinge as emoções, a mente e o espírito e, simplesmente, fica-se fraco em tudo (…). A descoberta de que você nasceu para coisas muito maiores do que as metas colocadas inicialmente em sua cabeça funciona como uma mágica poderosa. Nós somos o que pensamos.”

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA, DA ALIMENTAÇÃO E DO SONO:

“É impossível uma pessoa florescer e elevar-se espiritualmente alicerçada em um corpo débil, incapaz de reparar as perdas inerentes ao próprio gasto diário. Quando uma pessoa começa a recuperar sua força física, é tomada por um sentimento de poder e de força, dado pela plenitude de seu organismo”.

“O sono é a chave da vida, da disposição, da energia, do bom humor”.

“Os negativistas são incapazes de acreditar em si próprios. Eles estão sempre certos de que nada pode ocorrer de maneira positiva em sua vida e lançam pensamentos de não-realização e de impossibilidade. Assim como um bumerangue, a vida traz de volta tudo o que se pensou. Por isso, você é o que você pensa. E a peça mais importante da vida é o acreditar. Você tem de fabricar o seu destino e não chorar o seu destino.” (NUNO COBRA).