terça-feira, 13 de janeiro de 2009

MPSC cria ferramenta on line para cálculo de quitação antecipada de empréstimos e financiamentos


O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) criou e disponibilizou aos cidadãos em seu portal na internet uma ferramenta on-line para calcular o valor de quitação antecipada de empréstimos e financiamentos. A calculadora on line foi desenvolvida pelo Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) em parceria com o Centro de Apoio Operacional de Informações e Pesquisas (CIP) e Coordenadoria de Tecnologia e Informação (COTEC), todos órgãos internos do MPSC.O Código de Defesa do Consumidor garante o direito a redução proporcional dos juros e encargos financeiros em caso de quitação antecipada, seja total ou parcial, de empréstimos e financiamentos.
No entanto, com a forma de cálculo mais complexa, apenas o fornecedor produz essa conta, desestimulando consumidores que tem dinheiro para quitar seus empréstimos ou simplesmente pretendem ver o valor da quitação de seus contratos. O objetivo principal é o de colocar o consumidor em situação de equilíbrio na relação de consumo quando for negociar o seu contrato com a instituição financeira.Como exemplo, o cidadão que quiser adiantar alguma ou todas as prestações mensais do financiamento de sua motocicleta, poderá simular a quitação antecipada sabendo qual será a redução de juros. Importante: se o cidadão não conseguir preencher os campos, por exemplo, porque não tem a sua cópia do contrato que assinou, pode se inteirar dos seus direitos lendo as

Data: 07/01/2009

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC

domingo, 11 de janeiro de 2009

TE VEJO NA 2ª FASE

A aprovação no exame é essencial para que os bacharéis possam exercer a advocacia.


A íntegra das questões estará disponível no site da OAB SP (www.oabsp.org.br) ainda no domingo, após as 17 horas. Já as abstenções devem ser divulgadas na segunda-feira (12/1) e o gabarito da primeira fase tem previsão para ser divulgado na terça-feira (13/1), no final da tarde.


TE VEJO NA 2ª FASE
Segunda fase Na próxima fase, será pedido que os candidatos elaborem redação de peça profissional e respondam a cinco questões práticas, sob a forma de situações-problema, tudo de acordo com a área escolhida pelo candidato no formulário de inscrição (Direito Civil, Penal, Tributário ou do Trabalho), sendo permitidas consultas à legislação, livros de doutrina e repertórios jurisprudenciais.
A duração máxima do exame será também de cinco horas, e nele serão avaliados quesitos como: raciocínio jurídico, fundamentação e sua consistência, capacidade de interpretação e exposição, correção gramatical e técnica profissional demonstrada. A peça profissional e as questões práticas têm peso cinco, sendo considerado aprovado no Exame, podendo finalmente exercer a advocacia, o candidato que obtiver nota igual ou superior a seis nesta fase.

Provas e Gabaritos da 1ª fase do Exame 137 da OAB


SP, todos os candidatos fazem prova no campus da Uninove


Total de inscritos na Capital 8.440 candidatos


A Prova Objetiva contém 100 questões de múltipla escolha, com quatro opções cada, sobre as seguintes matérias:

Direito Constitucional,

Direito Civil,

Direito Empresarial,

Direito Penal,

Direito do Trabalho,

Direito Administrativo,

Direito Tributário,

Direito Processual Civil,

Direito Processual Penal


e também questões sobre o Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e o Código de Ética e Disciplina.


Os candidatos que acertarem, no mínimo, 50% das questões estarão habilitados a prestar a



segunda fase do Exame de Ordem, prevista para 15 de fevereiro.


Essa faseProva Prático-Profissional – compreende, necessariamente, duas partes distintas:


a) redação de peça profissional, privativa de Advogado;


e b) cinco questões práticas, sob a forma de situações-problema.


Tanto a peça profissional como as questões práticas versam sobre a área escolhida pelo candidato.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Serenidade...

Serenidade...
AOS MEUS AMIGOS E COLEGAS:
SORTE PARA A PROVA DA OAB!!!
SERENIDADE E PACIÊNCIA NA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES.
CONFIO EM TODOS VOCÊS.
BOA PROVA MESMO!!!
ABRAÇOS FRATERNOS,

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O que estudar na reta final?

O que estudar na reta final?

Essa é a pergunta que está na cabeça dos bacharéis agora, e o Blog vai dar a dica:

1 - É hora de fazer as últimas provas, principalmente as 6 últimas provas (mas faça mais do que isso, por favor!). Sua meta é conseguir mais de 50% em todas elas. Se conseguir, é quase certo que você passará na primeira fase do 3º exame de 2008.

2 - Hummm, não conseguiu? Em quais matérias você não foi bem como achou que iria? São elas que você deverá priorizar agora!

3 - Acertou 90% das questões de ética, em todas as provas? Não? Então pode ler bastante o estatuto, o código e o regulamento geral. Acertar tudo de ética é vital, pois suas 10 questões representam 20% do necessário para a aprovação na primeira fase...e 20% é muito.

4 - Você necessariamente tem de dominar um dos 3 grande grupos da prova: trabalhista, penal ou civil. Cada uma dessas matérias abrangem 15 questões (aproximadamente). Ao menos em uma delas você tem de ser bom, mas bom mesmo.

5 - Se você não é bom em direito e processo civil, nem mais pense neles. O conteúdo dessas disciplinas é muito abrangente e vai lhe tomar um tempo que agora você não tem mais. Priorize outras matérias.

5 - Constitucional, administrativo e tributário. Ao menos duas dessas você tem de ser bom. Eu aconselharia as duas primeiras (gosto pessoal meu). Mas, quanto ao direito tributário, dê enfoque à CF, pois o Cespe adora criar questões de tributário de olho na Carta Magna.
6 - O ideal é ler a lei seca: esse é o caminho! Reforce com um bom resumo jurídico voltado para o exame de ordem. E, somado aos exercício previamente feitos, você terá uma boa chance de conseguir a aprovação.

7 - Não crie tremendas expectativas quanto ao exame e seu nível de dificuldade. Reforce o seu lado emocional, pois isso é fundamental. Não passar de 1ª na prova não é nenhuma vergonha. Aliás, nem mesmo não ser aprovado na 3ª tentativa representa alguma vergonha. Convença-se disso e desonere o seu espírito...tudo vem no tempo certo.

8 - E, acima de tudo, acompanhe o Blog. Está provado cientificamente que quem acompanha diariamente o Blog Exame de Ordem aumenta suas chances de aprovação em 30%. Não disperdicem essa dica!!

Bons estudos!!!!!



Retirado do Blog - http://blogexamedeordem.blogspot.com/

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz ano novo" por Roberto Pompeu de Toledo

Contar o tempo é uma grande ilusão, como todos sabemos, mas – e se não contássemos?


E lá fomos nós, outra vez. Assistimos à queima dos fogos, tomamos champanhe, trocamos beijos e abraços, dissemos feliz ano novo. Os mais entusiasmados aderiram ao coro da contagem regressiva: dez, nove, oito, sete, seis...

E ao toque da meia-noite havia gente com lágrimas nos olhos. Era a emoção da virada, da ultrapassagem, da volta ao marco zero, do recomeço, de se encontrar no exato ponto em que começa o futuro. Claro que era tudo mentira e que depois de uma noite maldormida por causa da vigília até tarde, das bebidas e da comilança, com os músculos doendo e gosto ruim na boca, se perceberia que estava tudo igual, cada coisa em seu devido lugar, inclusive as aflições que azucrinam a cabeça, as doenças que castigam o corpo, as obrigações, os trabalhos, os motivos de chateação e os de alegria.

Mas somos incorrigíveis, que fazer? Assim como já fizemos infinitas vezes no passado, na virada para o próximo ano repetiremos a dose. Não é pelo detalhe de saber que não funciona, que não há recomeço só porque se passou de um ano para o outro, se é que há recomeço, seja quando for, que vamos mudar um ritual para o qual nos programaram desde sempre.

Contar o tempo é uma grande ilusão, como todos sabemos, mas – e se não contássemos? Estaríamos como num deserto, todo plano, só areia, e sem estrelas no céu. Não é que, numa situação dessas, não se acha o caminho; é que não há caminho. Contar o tempo é o estratagema mais ardiloso já concebido pelos homens.

A natureza ajudou, ao fazer os dias se suceder às noites, e o sol e a lua cumprir trajetos previsíveis. Com base nesses escassos dados, os homens fizeram do tempo um salame que se mede, depois se demarca, depois se retalha em porções que o tornam digerível. Em outras palavras, perpetraram a grande proeza de transformar o tempo em espaço.

O estratagema equivale a tornar visível o invisível, a dar forma ao que é informe, a conferir descontinuidade ao que é contínuo. Ou seja: é uma mágica, pela qual se transforma a coisa em seu contrário. Equivale a, do vento, produzir-se uma construção de complexa arquitetura. Estamos diante da mãe de todas as façanhas.

Tomou-se de algo que não se pode ver nem pegar e transformou-se em objeto tão concreto e assentado no espaço como um armário.

Inventaram-se gavetas para esse armário – 2005, 2006, 2007, 2008, 2009...

O interior de cada gaveta foi, por sua vez, subdividido em escaninhos chamados janeiro, fevereiro, março... Pronto. Estavam criados espaços nos quais ancorar a memória e fixar a agenda do futuro. Sem tais âncoras, nem a memória teria as condições ideais para se desenvolver nem o futuro para ser planejado. Sem uma memória confiável, nem uma plataforma para a agenda do futuro, a inteligência encontraria insuperáveis dificuldades para prosperar.


Se a imagem do armário soa grosseira, fique-se com outra, mais delicada, ainda que óbvia – a do calendário. O tempo, esse ente assustadoramente impalpável e elusivo, nele aparece singelamente traduzido em papel, como se tivesse sido decifrado e dominado. Dominado é bem a palavra. É a palavra que se usa contra os inimigos, e o tempo é um inimigo. Sua especialidade é provocar desgaste e envelhecimento. No limite, mata. E é um inimigo ladino, nesse seu jeito de não se deixar ver nem apalpar, sorrateiro, em sua inconsistência, como um fantasma. No calendário – vingança – ei-lo capturado e trancafiado como passarinho na gaiola. Como gênio na lâmpada. Ou, para recorrer a imagem ainda mais delicada, e ainda mais óbvia, ei-lo, quando submetido à contagem que lhe impomos, aprisionado no âmago dessa maquininha esperta e fiel a que chamamos relógio.

Domar o inimigo é o mais capcioso dos efeitos da contagem do tempo. Mantê-lo domesticado dentro do calendário ou do relógio significa que, agora, mandamos nós.As vozes que na noite do dia 31 entoavam a contagem regressiva comandavam o andamento do tempo como um jóquei comanda o cavalo. Ao chegar a meia-noite, ficou estabelecido que acabava de falecer o pedaço do salame de número 2007, e passava a vigorar o pedaço de número 2008. Foi uma perfeita e sincronizada operação no corpo do inimigo subjugado.Todos conhecem o fim desta história. Ele sempre vence.

Nossa mágica de capturá-lo e contá-lo, como todas as mágicas, não passa de ilusão. É ele quem, impassível como nunca deixou de ser, mais dia menos dia vai abater, uma a uma, todas as pessoas que, em coro, imaginaram comandá-lo na noite do dia 31. Não há como escapar de suas garras. Mas é melhor não pensar nisso.


A ilusão de que de alguma forma dominamos o salame, a ponto de tornar distintas suas diferentes partes, é que nos mantém vivos. E que produz essa outra ilusão, a de que a cada 365 dias se ganha a oportunidade de retornar ao marco zero. Incorrigíveis que somos, daqui a um ano quem viver nos verá de novo no ritual de entoar em coro a contagem regressiva, tomar champanhe, trocar beijos e abraços, dizer feliz ano novo e derramar lágrimas ao saudar, com emoção e esperança, a chegada de 2009.