quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Os “100 Livros Essenciais da Literatura Mundial” da revista Bravo!

Os “100 Livros Essenciais da Literatura Mundial” da revista Bravo!

A Bravo lançou esse mês uma edição especial, 100 Livros Essenciais da Literatura Mundial, como já haviam feito com a literatura brasileira e o cinema.
Apesar de uns erros grostescos de revisão, não pude desgostar: me amarro além da conta em listas. Sempre sei que lá estará O grande Gatsby, Ulisses, Crime e castigo, Lolita, O retrato de Dorian Gray. Mas há, claro, as surpresas: A ilustre casa de Ramirez (porque esse entre todos os Eças? Porque é mais curto e não chateia tanto quanto Os Maias?), O náufrago (boa surpresa), A epopéia de Gilgamesh ("...trata-se do mais antigo texto literário preservado". Não, obrigada).
Mas o mais divertido é prever os novos desafios literários, ou contemplar pela enémisa vez aquela obra que jamais lerei, ou pensar em quantas pessoas leram a primeira parte de A la recherche du temps perdu e quantos dessa chegaram até a última (e que bonito será caso eu consiga terminar lendo no original e em voz alta. Nada mais será preciso para provar o sentido da existência, ha).
Mas, de fato, o mais importante que fiz com a lista, com o apoio logístico e intelectual do Diego, foi contabilizar a quantidade de dinheiro que se gastaria comprando todos os 100 livros sugeridos, considerando a edição apontada pela Bravo (e, no caso de o livro estar esgotado, procurando uma cópia usada de preço mais baixo na estante virtual).

Resultado: R$ 5.667,96


Gosto muito dessas relações, servem de referência, inclusive já comprei “O Deserto dos Tártaros” de Dino Buzzati… li um pequeno resumo da obra e sobre o autor nessa edição especial da “Bravo!” e me interessei em ler o livro, por tanto, acho que vale a pena…
De muito bom gosto a diagramação também


obra do porte de "Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa fique de fora. Também consideramos que as melhores obras de Thomas Mann são "A Montanha Mágica" e "José e seus Irmãos" e não "Doutor Fausto". Além disso a obra-prima de García Márques é "Amor nos Tempos do Cólera" e não "Cem Anos de Solidão". De Italo Calvino pensamos que "O Barão nas Árvores" é sua principal obra. Ato contínuo não admitimos a ausência do escritor José Saramago.

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