Como são elaboradas as provas em concursos?
http://www.cursoparaconcursos.com.br/index.php?s=1&m=eva_conteudo&tipo=exibir&modo=item
Todas as organizadoras enfatizam que buscam o ineditismo nas questões.
Muitas vezes, nem mesmo os professores sabem para que órgãos estão
fazendo a prova. Saber o que vai cair nas provas dos concursos públicos é o sonho de todos os candidatos. Mas os únicos indícios do que pode ser abordado nos exames estão no edital.
O resto é cercado de sigilo. As organizadoras não revelam os profissionais que elaboram as questões. Muitas vezes, nem > mesmo os professores sabem para que órgãos estão fazendo a prova.
Na maior parte das vezes cada professor fica responsável por um assunto (Foto: Keiny Andrade/G1)E cada profissional fica responsável por uma parte da prova, sem saber quem são os demais professores que estão elaborando as questões das outras disciplinas e assuntos. A única certeza sobre o conteúdo revelada pelas organizadoras é que > todas elas buscam o ineditismo nas questões, ou seja, não podem ser usadas perguntas de provas anteriores.>> O G1 consultou dez das principais organizadoras do país sobre os critérios de elaboração das provas, abordando aspectos como escolha dos profissionais e de assuntos.
Sete responderam as questões sobre o assunto: o Núcleo de Computação > Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ), a Fundação Vunesp, a Consulplan Consultoria, a Fundação Conesul de > Desenvolvimento, o Instituto Municipal de Ensino Superior de São Caetano > do Sul (Imes), a Fundação Cesgranrio e a Empresa de Seleção Pública e Privada (ESPP). Fundação Carlos Chagas, Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) e Instituto Cetro não atenderam à solicitação da reportagem.
http://www.cursoparaconcursos.com.br/index.php?s=1&m=eva_conteudo&tipo=exibir&modo=item
Todas as organizadoras enfatizam que buscam o ineditismo nas questões.
Muitas vezes, nem mesmo os professores sabem para que órgãos estão
fazendo a prova. Saber o que vai cair nas provas dos concursos públicos é o sonho de todos os candidatos. Mas os únicos indícios do que pode ser abordado nos exames estão no edital.
O resto é cercado de sigilo. As organizadoras não revelam os profissionais que elaboram as questões. Muitas vezes, nem > mesmo os professores sabem para que órgãos estão fazendo a prova.
Na maior parte das vezes cada professor fica responsável por um assunto (Foto: Keiny Andrade/G1)E cada profissional fica responsável por uma parte da prova, sem saber quem são os demais professores que estão elaborando as questões das outras disciplinas e assuntos. A única certeza sobre o conteúdo revelada pelas organizadoras é que > todas elas buscam o ineditismo nas questões, ou seja, não podem ser usadas perguntas de provas anteriores.>> O G1 consultou dez das principais organizadoras do país sobre os critérios de elaboração das provas, abordando aspectos como escolha dos profissionais e de assuntos.
Sete responderam as questões sobre o assunto: o Núcleo de Computação > Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ), a Fundação Vunesp, a Consulplan Consultoria, a Fundação Conesul de > Desenvolvimento, o Instituto Municipal de Ensino Superior de São Caetano > do Sul (Imes), a Fundação Cesgranrio e a Empresa de Seleção Pública e Privada (ESPP). Fundação Carlos Chagas, Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) e Instituto Cetro não atenderam à solicitação da reportagem.
*Perfil da banca *
O número de professores envolvidos na elaboração das provas varia de concurso para concurso, segundo as organizadoras. Mas as instituições > informam que há preocupação de envolver um grande número de > profissionais para cobrir de forma abrangente os assuntos.>> Muitos professores são funcionários das instituições. Mas quando os > concursos abordam assuntos específicos é necessário buscar profissionais > de fora. Os especialistas geralmente são professores universitários, > muitos deles com títulos de mestrado e doutorado.>
A seleção dos profissionais leva em conta idoneidade, competência > pedagógica, domínio dos assuntos abordados nas provas e na metodologia > para elaboração das questões, capacidade de manter sigilo e não ter > parentesco com candidatos.
*Elaboração das questões *
Na maior parte das vezes cada professor fica responsável por um assunto (ou disciplina). Nesse caso, não há troca de informações entre eles – os profissionais nem sabem quais são os outros colegas que estão > participando da elaboração do mesmo exame nem têm acesso ao conteúdo > completo da prova. As questões são discutidas sempre com a coordenação pedagógica das organizadoras.
Todas as organizadoras enfatizam que buscam o ineditismo nas questões e > não recorrem a provas anteriores para elaborar questões.
Os órgãos geralmente determinam o conteúdo programático do concurso. Em > outros casos, informam apenas o perfil do profissional que querem > admitir e o nível de escolaridade exigido, deixando a critério das > instituições a escolha dos assuntos.> Há ainda a possibilidade de a escolha ser discutida entre os órgãos > contratantes e a coordenadoria das organizadoras.>>
*Revisão *
O número de professores envolvidos na elaboração das provas varia de concurso para concurso, segundo as organizadoras. Mas as instituições > informam que há preocupação de envolver um grande número de > profissionais para cobrir de forma abrangente os assuntos.>> Muitos professores são funcionários das instituições. Mas quando os > concursos abordam assuntos específicos é necessário buscar profissionais > de fora. Os especialistas geralmente são professores universitários, > muitos deles com títulos de mestrado e doutorado.>
A seleção dos profissionais leva em conta idoneidade, competência > pedagógica, domínio dos assuntos abordados nas provas e na metodologia > para elaboração das questões, capacidade de manter sigilo e não ter > parentesco com candidatos.
*Elaboração das questões *
Na maior parte das vezes cada professor fica responsável por um assunto (ou disciplina). Nesse caso, não há troca de informações entre eles – os profissionais nem sabem quais são os outros colegas que estão > participando da elaboração do mesmo exame nem têm acesso ao conteúdo > completo da prova. As questões são discutidas sempre com a coordenação pedagógica das organizadoras.
Todas as organizadoras enfatizam que buscam o ineditismo nas questões e > não recorrem a provas anteriores para elaborar questões.
Os órgãos geralmente determinam o conteúdo programático do concurso. Em > outros casos, informam apenas o perfil do profissional que querem > admitir e o nível de escolaridade exigido, deixando a critério das > instituições a escolha dos assuntos.> Há ainda a possibilidade de a escolha ser discutida entre os órgãos > contratantes e a coordenadoria das organizadoras.>>
*Revisão *
Todas as questões passam por um revisor, de acordo com as organizadoras.
No caso da Consulplan, existe um primeiro revisor que recebe as provas e as formata nos moldes da empresa. Em seguida, existem professores de português que revisam todas as questões e há ainda a revisão final, com a prova já totalmente impressa.
No caso da Consulplan, existe um primeiro revisor que recebe as provas e as formata nos moldes da empresa. Em seguida, existem professores de português que revisam todas as questões e há ainda a revisão final, com a prova já totalmente impressa.
A Fundação Conesul diz que as provas são revisadas tanto por professores como pelos clientes. No caso da Fundação Vunesp, a primeira versão da prova é encaminhada a um revisor, que não conhece o elaborador, nem as respostas esperadas, nem nível de dificuldade estimado, aspectos do programa selecionados para avaliação, entre outros pontos. Ele resolve a prova como se fosse um candidato, dá a sua classificação para cada questão e aponta defeitos de conteúdo ou de forma que observou em toda a prova.
O material volta para coordenação, que o confronta com o do elaborador; a coordenação acrescenta suas orientações e solicita ao elaborador que efetue as modificações e dê a versão final. O Imes diz que a revisão verifica a língua portuguesa, técnicas de formulação de questões e se o conteúdo está ajustado ao previsto no edital.
O material volta para coordenação, que o confronta com o do elaborador; a coordenação acrescenta suas orientações e solicita ao elaborador que efetue as modificações e dê a versão final. O Imes diz que a revisão verifica a língua portuguesa, técnicas de formulação de questões e se o conteúdo está ajustado ao previsto no edital.
*Sigilo * As organizadoras têm a preocupação de manter o anonimato dos elaboradores das provas para que eles possam trabalhar com isenção.
O sigilo e a discrição são itens presentes inclusive nos contratos de trabalho.
Além disso, a maioria das organizadoras informou que os professores que elaboram as provas não sabem para que órgão estão fazendo as questões.
Os profissionais têm acesso apenas ao conteúdo programático e às atribuições do cargo, além do nível de escolaridade.
As instituições também requisitam um maior número de questões aos professores e depois a coordenação escolhe as que farão parte da prova. Além disso, os elaboradores passam as respostas certas, mas não sabem em quais alternativas elas serão colocadas.
Fonte: G1
O sigilo e a discrição são itens presentes inclusive nos contratos de trabalho.
Além disso, a maioria das organizadoras informou que os professores que elaboram as provas não sabem para que órgão estão fazendo as questões.
Os profissionais têm acesso apenas ao conteúdo programático e às atribuições do cargo, além do nível de escolaridade.
As instituições também requisitam um maior número de questões aos professores e depois a coordenação escolhe as que farão parte da prova. Além disso, os elaboradores passam as respostas certas, mas não sabem em quais alternativas elas serão colocadas.
Fonte: G1
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