quarta-feira, 26 de novembro de 2008

AD Augusta per Angusta!

AD Augusta per Angusta!

Tive a sorte na minha formação pessoal e educacional de ter educadores de verdade, devotos da causa docente e do amor a nossa gente. Felizmente existem ainda muitos desse verdadeiros heróis do compromisso ao “Amor Pedagogicus”; mas, por outro lado, também é grande, infelizmente, a quantidade de mercantilistas do saber (sofistas) que por engano, ou por falta de competência para outra formação acadêmica mais rentável, se lançou em uma tábua de salvação chamada EDUCAÇÃO.
São infelizes profissionalmente que terminam fazendo também mais infelizes.
O tema de seus discursos calha sempre nas inquietantes "lamuriações" e com isso vai preterindo de seus discípulos o direito de aprender o que é necessário para ter uma vida digna e decente.

AD Augusta per Angusta!
Quando a força do Bem não aparece, a do Mal prevalece. Não há vitória honrosa sem luta esperançosa pela justa causa do SABER. Que os deletérios e tumultuadores da EDUCAÇÃO DE VALORES ESSENCIAIS abram alas para os Bons que querem passar! Querer direito tirando o direito alheio é egoísmo, é chantagismo, é oportunismo, é falta de respeito, é lamentável! Chega de cortina de fumaça no rosto de inocentes úteis. Por terem pouca idade, podem até gostar da idéia por algum tempo, mas assim que despertarem do devaneio também hão de pagar - embora injustamente - um preço bem alto, por terem sido incautos e por terem se deixado levar pela enganação dos engodos. O pior é que virá a revolta depois disso, seguida pela violência material decorrente da violentação simbólica de que foram vítimas.

O comportamento docente inconseqüente do descomproMETIDO, que engendra a violência física e ideológica na vida de discentes, nunca foi tão preocupante como hoje em dia; mesmo porque a nossa prole também, seja ela de genitor consciente ou não, sentirá na pele a insensatez de quem só enxergou a frente dela o vil metal, em detrimento dos valores morais e intelectuais que deviam ter sido incutidos. Camarada, a cegueira da consciência popular está sarando, e ela já começa a discernir a violência simbólica estampada na cara mal lavada do pseudo-educador.

É notório que há professores maravilhosos que ganham realmente uma miséria pelo muito que fazem. Esses não se rendem às propostas de politiqueiros. São conscienciosos, compromissados com a nação, com o futuro de todos e não colocam os filhos de sua classe como refém para obter dividendos ou força política. É obvio que um bom salário é extremamente necessário para motivar um profissional decente. Nada é mais justo e recompensador ( obviamente depois da satisfação pessoal de educar) do que isso para o profissional compromissado e determinado. Por outro lado existem “aqueles” que ganham demais para o pouco que fazem. Estão infelizmente mais preocupados em afrontar o governo com o mero intuito de atender o próprio interese ( não quero dizer que o governo seja anjinho. Não concordo com o que ganha um bom professor) do que preparar jovens para reproduzir uma grande nação para todos nós, filhos e netos...
Urge que não permitamos que se faça da educação uma arma contra nós mesmos, pois a vítima será incontestavelmente a base carente da pirâmide social brasileira e a tranqüilidade nacional. Nunca devemos nos esquecer de que quando dois cães brigam por um osso, um terceiro o leva sem esforço.

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